Sejam todos muito bem vindos ao meu blog individual, onde meus pensamentos que vem à tona entram em um lugar: aqui!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

What if

Você tinha de me conhecer, eu sou uma menina legal, de coração e alma.
Tinha de ver que agora você poderia ver discovery e todos esses canais que eu não assisto e que cada vez que passo, lembro.
Você perdeu meus sorrisos recebendo notícias suas, mas você também não quis tê-lo no seu retorno.
Eu tenho tantas coisas legais que queria te contar...
Como foi o show do Green Day, enquanto você estava na Estônia ou como foi fofo meus pais chegando aqui em casa com um mini cachorro de pelúcia falando que era o Lolo (já que a Lola não vai rolar tão cedo).
As pessoas me animando com babaquices e detalhes tão bonitos, enquanto o mês passava.
Vi fotos bonitas e ouvi coisas legais...às vezes rolava algo engraçado que era caso de msg engraçada, mas não podia. Esperei...
Comprei um livro sobre as cervejas do mundo, editado pelo Michael Jackson...não era o cantor, dançarino, comedor, mas foi engraçado...nunca te dei.
Sinto saudade do barulho daquele jogo maldito que você não sabia jogar aquela noite no seu play...tá, não era do joguinho, mas das associações que eu faço.
Me magoa que você não tenha me procurado, não tenha se preocupado em olhar na minha cara depois de tudo...que para você claramente foi nada...isso é tão, sei lá, descartável...eu não queria ser descartável...não gosto de quem trata as pessoas dessa forma.
Você é diferente de tudo que já conheci...
Você cura tristeza em Angra chuvosa...
Quando eu achei que já tinha chego no momento que poderia dizer que já vi de tudo, veio você me provar, de uma forma ruim, que não.
O que eu faço com tudo que está aqui em casa?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tudo é questão de uma sexta desconhecida,um final de semana em família e uma segunda chata (As últimas madrugadas)

Hoje é uma bela madrugada, não sei porque ainda insisto em ficar acordada, talvez seja porque ao olhar para trás vejo a cama vazia...e ela me parece tão hostil, não dá vontade de deitar, perco o tesão...
você me dá tesão para acordar em um dia de chuva só para ficar te olhando dormir bonito, você me dá tesão de mimo, seja lá o que isso queira dizer...
nem o Belle and Sebastian naquele site ótimo de preguiça de downloads musicais consegue me confortar...
falta seu colo...sua camisa está em mim, como deve ser...
bichinhos de pelúcia no devido lugar, juntos, como deve ser a gente, assim que você voltar.
Como te disse, é uma bela madrugada que surgiu após uma noite de quinta-feira.
Mas sexta, amigo...sexta é o dia mais chato, foi o dia que você viajou, o dia de certeza de ter de acordar cedo para o dia que vem e eu sequer sei o que a última sexta antes da sua volta de dia de mestres me reserva...
Eu tenho tanta coisa para fazer quando você voltar, eu tenho tanta coisa para fazer agora que você não está aqui também...mas a cabeça só gira e gira...
A gente sabe que não é para grandes sofrimentos, você viajou por vontade e diversão, como você mesmo diz: Jaja to voltando!
Eu estou aqui te esperando, sumi um pouco dos meus escritos, porque tinha certeza de que se eu parasse para escrever só iria sair coisa melosinha e ninguém tem saco (pelo menos eu não tenho) para ler mais de 3 textos sobre o amor de pessoas que sequer conhece. Talvez eu esteja na profissão errada, se é que você me entende...rs
Quero ouvir você contar 3675439 vezes as histórias para os seus amigos, segurando a tua mão, porque é assim que deve ser...
Volta a fazer parte da minha rotina, vem ser meu porto idiotamente seguro de boas risadas!
Vem, meu amor, porque tudo é questão de uma sexta desconhecida, um final de semana em família e uma segunda chata.
Depois disso a gente conquista nosso primeiro domingo de paz.

Eu te amo!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

No more!!! Ok, just one more...


FATO: Meninas sempre serão meninas, assim como filhos para as mães sempre serão bebês, não importa se já tenham atingido quase dois metros de altura.
Seguindo tal verdade, eu como nasci menina, devo jogar a culpa toda em minha mãe, por não ter me vestido de rosa o suficiente para me convencer até hoje de que sou uma menina.
Na verdade, acho que me nego a aceitar o fato, porque meninos são tão mais práticos. Admiro muito praticidade! Sabe aquelas reuniões que você vai e sabe que não vão dar em nada e você só pensa em fatality mental? Pois é!
Meninos quando conversam entre si então? Só sai coisa engraçada, extremo do ridículo!
Mas sabe o que é mais legal? Meninos se consolando por dor de amor! Ainda mais se é aquele seu amigo safado eterno que do nada é fisgado por uma mocinha... Tá, não é para curtir com a cara do coitado, mas a cena é bonitinha.
Eu peço desculpas a você mãe, afinal não falei "mamãe" quando devia, mas sim um nome de refrigerante. Eu fugi do ballet e quis capoeira, você não aceitou e acabei no skate, cercada de figuras duvidosas que até papai aprendeu a gostar.
Até minha vó e meus primos curtiam quando eu chegava com os dois joelhos sangrando em casa e um sorrisão com todos os dentes na cara.
Ao longo desses 24 anos, conheci e vi muita coisa legal, corri atrás do que me interessava e acho que vai ser sempre assim, porque as pessoas ao meu redor me ensinaram a arte do: "Vê se dá!" E se não der, a gente tenta outra coisa.
Quando chega a fase que te deixa a sensação de que certas coisas estão finalizando e você tem de começar outras, a tendência é fazer balanço. O meu? POSITIVO!
Nunca fui muito boa com decisões, das mais banais as mais importantes.
Mãe: "Filha gostou do preto ou do estampado?"
Eu: "Posso levar as duas?"
Pessoa X: "Que faculdade você faz?"
Eu:"ERRR..."
Pessoa Y: "Onde é sua casa?"
Eu: "Ihhh..."
Enfim, coisas que quem me conhece sabe que eu definitivamente não sei responder.
Mas essa volta toda para chegar em um fato, eu precisava te dizer isso antes de você pular de pára-quedas em Praga.
Você me faz acreditar que meninos são mais do que bons companheiros de skate, mais do que pessoas que me ensinaram a atravessar a BR-101, mais do que eu poderia querer, mais do que poderia ter.
E quando você me perguntar de novo o que eu gostei em você. Você vai pausar e saber que eu não preciso listar nada, vai saber que meu feeling estava certo e abrir minha vida a você foi a decisão mais bonita que eu poderia ter tomado. Logo eu, tão ruim com decisões.
Justo eu, a muleque que dá a cara a tapa, mas que depois de alguns, queria guardar o coração longe dos assuntos atuais.
Tu me prova que não preciso de pimentas ao meu redor, porque corujas enxergam nas trevas...rsrsrs
Você, nerd, símbolo da inteligência me fez derreter e voltar atrás da minha decisão de bullshit about love. Eu te respeito e te admiro, mesmo que não saiba, você muda.
Hoje, antes de suas festas, viagens e saltos,
antes de tudo e depois de tudo:
EU TE AMO! E tudo isso é mais do que eu poderia esperar...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Boa viagem...

Eu preciso contar essa coisa (seja lá o que ela for) com tom de conto de fadas, não sei fazer de outro jeito. Afinal, não dizem por aí que pisciano é alguém que vive nas nuvens, sonhador e romântico?! Bem, isso não é de todo verdade, também somos durões às vezes.

A você que empatou um caminho simples até um belo lindo copo do líquido que tanto queria com seu próprio copo. Logo depois (não tão logo assim, afinal vcê estava bêbado), se ofereceu para o cargo de garçom/escravo para tentar se redimir.
A você, pessoa jovem de gosto musical e endereço de email igualmente duvidosos, que à primeira vista não me causou amor algum, hoje err...
A você que leva uma vida turbulenta cheia de afazeres e tenta bater recordes imbecis, entre aulas de sax e jantares.
A você que andou de mãos dadas comigo antes de me beijar.
A você que retribui minhas caretas, entende minhas frases sem conexão, coloca lógica nas mesmas, quando não as completa.
A você que me faz tremer ao ouvir seu toque no meu celular.
A você que bate à minha porta e assim que entra me dá vontade de perder as chaves.
A você por toda sua fofura encoberta por um braço tingido.
A você que me faz ter vontade de te agradar.
A você por todo seu jeitinho de olhar, de dormir enrolado em mim, de me fazer segura.
A você por bagunçar meu quarto, tocar meu violão, deixar seu cheiro na minha cama.
A você que entrou sem pedir licença e sem rodeios me tirou para dançar pelo mundo.
A você, minha boneca, boa viagem.

Enjoy it, then come back to us.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Volta das férias e o Sting

Pois cá estou eu de volta das férias, recuperada de tudo, ou quase tudo: do furacão da mudança, da minha pseudo pneumonia, enfim quase tudo...

Fiquei pensando nas milhares de coisas que poderia falar para celebrar o retorno ao agito do Rio, resolvi falar de música, que é um assunto que mexe comigo e muita gente. Devo confessar que esse post terá um tom meio arrogante, porque passei o dia deixando de fazer milhares de coisas para assistir vídeos do Felipe Neto(sim, acho engraçado) e do PC Siqueira (que me fez me apaixonar pela buldogue Lola). Mas falemos de música então!

Estava eu em minha cidade natal, Angra dos Reis (que aliás se já estou a congelar no Rio de Janeiro capital, imagino como estarão meus pais lá...nossa!rs), passando minhas férias, olhando para tv sem dedicar muita atenção até que: começa um show do Sting! Sim, Sting, você que como eu tem só cara de criança, mas sua carteira de identidade te condena, pois então esse mesmo do antigo The Police.

Acho ótimo e resolvi dar atenção ao show, até que começa a tocar "Every breath you take"...nossa! Me dei conta de quão psicopata é essa letra, muito stalker cara! Coloquei isso no meu perfil do facebook e tive um comentário sensacional de uma amiga, onde ela diz que visualiza perfeitamente o enforcamento da moça quando ele diz:
"Oh can't you see
You belong to me"
Ela tem toda razão e, na boa, tem alguém que acha romântico um cara dizer que vai estar te olhando a cada respiração?!
Não mermão, tem algo de muito errado! Tenha medo! Isso ultrapassa o nível de grude e melação aceitável, até para início de relação.
Acredita em mim!rs

Mas o Sting não vive só de músicas stalkers, por exemplo "Englishman in New York" é uma graça, perceba:
"Takes more than combat gear to make a man
Takes more than license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run"

Você pode então querer uma boa opção para manter o romantismo fugindo dessa perseguição a cada movimento e respiração da pobre moça, te respondo "Every little thing she does is magic" pode soar meio tarado esse título, mas se você ouvir a música perceberá que o moço morre de medo de se declarar e aparentemente não é um stalker...
pois é, é a evolução do Sting!

E se você não concorda com o que eu disse...bem, coloca "Every breath you take" no seu casamento e tente sobreviver...se rolar, seja feliz!rsrsrs

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fim dos tribuneiros e minhas dores particulares

Estava sem aparecer aqui, então resolvi que, diante das provações de hoje, falaria algo.
Bem, ontem descobri o triste fim de um "lugar" que gosto muito de visitar: o site tribuneiros (tem um link para ele no blog, para quem se interessar) por motivos dos rapazes, estão buscando novos caminhos, novos lugares ao sol. Afinal, novos trilhamentos para o que ocorre repetidamente é revigorante, é reviver de outra forma.
Pois essa é uma dor particular, que aos que conhecem e aos que passarão a conhecer, é compartilhada.
Mas se todo delírio partilhado jamais se reconhece como tal (Freud, "O mal-estar na civilização, p.89), será que a dor deixa de ser dor se partilhada? Acalenta.

Como boa universitária galgando formação que sou, estou em final de período, assim como muitos outros ao meu redor, enlouquecendo, pirando com a quantidade de matéria que se pode de repente descobrir ser fundamental à uma determinada disciplina. Enfim, coisas que você finge não ver enquanto o período ocorre, seja porque você acabou de voltar das férias e depois você lerá, seja por qualquer outra coisa e no fim do período esmurram sua cara, não importa o quanto você corra...às vezes, nesse caso dar a outra face pode ser só perda de tempo, adiar o inadiável...rs
Vamos que vamos!

Passa um tempinho logo após esse terror de porrilhão de provas, trabalhos e caos e começo a pensar como essas coisas são tão pequenas, não irrelevantes, posto que foram importantes em algum momento, mas simplesmente pequenas. Sabe aquele papo de grão de areia no oceano? Isso! O narcisismo das pequenas diferenças...rs
Tanta coisa pior ao meu redor, tanta gente não conseguindo barrar a agressividade por meio da civilização (aqui quem faz psicologia me entende), sei lá...

Acho que no final me ficam duas frases na cabeça, que não tenho a menor idéia de onde tirei, muito menos minha memória de peixe me ajuda nesse momento, de qualquer forma, as frases:

“A nenhum de nós é dado mais do que pode realizar e a nenhum de nós é pedido
mais do que está dentro do nosso poder!” (BACH, Edward, 1991).

"Nem sempre a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte." (Menor idéia do autor,rs)

Obs.: 1- Não sei citar autores, ou melhor, estava com sono para olhar atenta a ABNT, mas também não importa não é?! Ouvi um sim, então obrigada, rs.
2- Essas frases me servem tanto ultimamente.

Até tribuneiros! =)

sábado, 3 de julho de 2010

The letter


Olá meu bem!
Há algumas semanas não tenho notícias suas, talvez por fazer questão que elas não alcancem meus ouvidos...
Não tenho muitas novidades, as indiferentes devem ter chegado aos seus ouvidos e, diante de tal possibilidade quase que certeza, deves julgar que passo bem.
Pois lhe digo que passo bem...tenho me divertido sozinha pelas ruas cantarolando até perceber que alguém chega perto, daí me calo e sigo...tenho fingido que ando tão bem quanto uma modelo em dia de desfile, enquanto adentro um corredor escuro, mas só até o momento que a luz acende (tinha me esquecido de como gostava de fazer isso)...o restante são etcs que poderia enumerar para ti até que dormisses e fizesse aquele jeito que tenho tanto medo quando dormes (estranho que hoje tenho mais medo de não ter esse jeito ao alcance das mãos)...a vida é mesmo estranha e como eu adoro as coisas estranhas, meu amor!
Eu ouvi certo dia uma mocinha alemã cantarolando em inglês, o sotaque fica tão estranho (e eu obviamente...gostei!), o que importa é que em meio aos satélites ela diz: "I’m gonna love you either way." Ela tentava explicar que não importa se a ação de seu amado fosse x ou y, no final o que iria acontecer era: amor. Bonito, não?!
Já passei por tanta coisa na vida, mas tenho a sensação de que elas só começaram de verdade depois que me uni a você, como se tudo aquilo fosse um grande ensaio para o real: us!
Você lembra querido como você sempre apreciou a arte de ficar parado, enquanto eu dificilmente conseguia tal façanha para uma simples fotografia?
Éramos tão diferentes, hoje somos tão parecidos...trejeitos, hábitos, boicotes, manias, resistências, defeitos, gostos, cheiros, tatos: sinestesia mútua!
Mas estávamos perdidos nesse mutualismo meu bem, não devíamos sequer ter pensado na possibilidade de parasitismo, não foi culpa de ninguém, sabemos bem que não. Só estávamos perdidos...Li uma coisa na rede que me fez pensar em nós:"Tudo que tende para o extremo, tende para a queda e isso é fato."
Hoje tentei falar contigo, mas você sabe que tua mulher não é muito habituada a tecnologias...
Estou me habituando sim a essa nova condição que me foi tão imposta quanto triste, mais ainda necessária. Sinto que aprendo mais de mim, do que é importante, do que me é primordial, do que é você para mim, enquanto estou aqui recolhida nesse mundinho longe de ti.
Li em um muro certa vez: "E Deus limpará seus olhos de toda lágrima." Sei que você não acredita, mas isso me confortou.
Minha família está bem, parece que a mudança se aproxima e eles estão tão empolgados quanto eu...afinal você sabe que sempre adorei arrumar coisas, uma casa inteira então, é o paraíso!
Conto os dias para perceber as minhas certezas inconscientes, nos colocamos em teste, em aperfeiçoamento...torço para o dia do nosso reencontro ser de céu azul!
Ouvi uma música um dia desses que dizia: "Quem embaça meus olhos é o sol.", ou algo do tipo, achei bonito e fiquei alguns dias sem andar de óculos escuros, me diverti.
Essa modernidade ao meu redor me assusta querido, te confesso, não sei mais se estou no lugar certo, mas aguardo trabalhando minha paciência e o "auto-conhecimento" de nós dois. Você me conhece, sabe ler minhas interjeições, meus olhares apesar dos olhos mínimos, você sabe que sempre perfiro sentir algo pulsante! É como dizem na música: "Yes I’d rather hurt than feel nothing at all."
Não tinha me dado conta do quanto li, ouvi, percebi sem tua presença...retiro o que disse no começo, tenho muitas novidades a lhe contar.

Me espere, porque te amo, tudo dará certo.

De sua.